quinta-feira, abril 29, 2004
A crise
Há uns dias atrás ouvi uma miúda de 22 anos a dizer, que não percebia nada de Política, nem gostava de perceber. Que era aborrecido e não sabia que diferença havia entre os diferentes partidos.
Perguntou qual era o meu partido, visto que tenho uma reputação de gajo que sabe umas coisas, respondi que era do CDS (estava no gozo, preferia ser jeová).
Ela:Esse não é o tal em que parte é monárquico? (juro que foi exactamente assim).
Eu:É pois.
Ela: Ao menos não és comunista.
Pois é. O que acho problemítico, não é o enganar-se, ou o pouco gosto pelo assunto. O problema é que o voto (pouco consciente), vale tanto como o meu ( muitíssimo mais esclarecido).
Isto não é novo, e pior, tornou-se costume. A "crise" económica, não é um mal a abater. É um reflexo de uma crise mais grave e profunda- A crise de educação. Sem ela não há: a cultura cívica (condutores responsáveis, pessoas esclarecidas, etc..), cutura empresarial (pessoal competente que não anda a aldrabar o próximo), cultura alimentar (comemos toda a m..., e não nós quiexamos), etc...
O que fazer? a resposta não é simples, mas no meu entender passa por: competência e instrução.
A primeira tem a ver com os valores sociais e profissionais. Se fazemos algo, façamo-lo bem feito, com orgulho do trabalho, mesmo que sejamos mal pagos ou que o chefe seja uma besta, o que conta é uma criação de valor a nível pessoal pela excelência. As palavras ritmos de trabalho e produticidade, vão começar a fazer sentido.
A segunda relaciona-se com a descoberta e interacção com o Mundo. ? com a saúdavel discussão entre as nossas ideias e as do Mundo (seja pelos média, livros, outras pessoas, etc..), que crescemos e obtemos capacidade de decidir de modo inteligente o que queremos fazer com as nossas vidas (no caso de um leitor mais católico, nossas Almas).
É claro que as duas estão interligadas, e podem ocorrer ao mesmo tempo.
Acho que com isto até os funcionários públicos podem melhor aprender qualquer coisa.
Perguntou qual era o meu partido, visto que tenho uma reputação de gajo que sabe umas coisas, respondi que era do CDS (estava no gozo, preferia ser jeová).
Ela:Esse não é o tal em que parte é monárquico? (juro que foi exactamente assim).
Eu:É pois.
Ela: Ao menos não és comunista.
Pois é. O que acho problemítico, não é o enganar-se, ou o pouco gosto pelo assunto. O problema é que o voto (pouco consciente), vale tanto como o meu ( muitíssimo mais esclarecido).
Isto não é novo, e pior, tornou-se costume. A "crise" económica, não é um mal a abater. É um reflexo de uma crise mais grave e profunda- A crise de educação. Sem ela não há: a cultura cívica (condutores responsáveis, pessoas esclarecidas, etc..), cutura empresarial (pessoal competente que não anda a aldrabar o próximo), cultura alimentar (comemos toda a m..., e não nós quiexamos), etc...
O que fazer? a resposta não é simples, mas no meu entender passa por: competência e instrução.
A primeira tem a ver com os valores sociais e profissionais. Se fazemos algo, façamo-lo bem feito, com orgulho do trabalho, mesmo que sejamos mal pagos ou que o chefe seja uma besta, o que conta é uma criação de valor a nível pessoal pela excelência. As palavras ritmos de trabalho e produticidade, vão começar a fazer sentido.
A segunda relaciona-se com a descoberta e interacção com o Mundo. ? com a saúdavel discussão entre as nossas ideias e as do Mundo (seja pelos média, livros, outras pessoas, etc..), que crescemos e obtemos capacidade de decidir de modo inteligente o que queremos fazer com as nossas vidas (no caso de um leitor mais católico, nossas Almas).
É claro que as duas estão interligadas, e podem ocorrer ao mesmo tempo.
Acho que com isto até os funcionários públicos podem melhor aprender qualquer coisa.
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