<$BlogRSDURL$>

quinta-feira, dezembro 30, 2004

O Realismo na pintura do século XIX (II) 

O Romantismo, do inicio do século XIX é à altura do individualismo da expressividade e misticismo da procura de novos temas diferentes do Racionalismo. Geralmente, nestas obras, havia uma figura central e um tema como mensagem que subordinavam a técnica do artista. Passados 40 anos, a corrente tinha caído e as pessoas estavam cansadas de: especiarias, Oriente, romances de faca e alguidar, tragédias românticas da treta, etc...

Temos uma sociedade cansada de fantasia, produto do século das Luzes (séc. XVIII) e socialmente aberta. Resultado: artistas como por exemplo, Flaubert e mais tarde Zola surgiriam, trazendo a Arte para um novo caminho- mais real, mas mantendo a sensibilidade subjectiva do legado Romântico.

Courbet surge como um dos pioneiros da pintura, no novo caminho. Por exemplo no quadro "Funeral de Ornans" de 1849, podemos ver que as pessoas estão desalinhadas, não há poses estudadas, o padre têm o nariz vermelho, etc...


São sem dúvida pessoas reais que se estão a movimentar, mas afinal qual é o tema deste quadro? Devido ao movimento subtil, não é possível focar numa personagem ou objecto e por isso não se consegue definir um tema. Ou seja o tema é: não haver tema no sentido geral do termo, só há o próprio tema especifico deste quadro. Courbet "prova que as regras são transitórias e não permanentes" porque através da técnica e do estilo define o tema.

segunda-feira, dezembro 27, 2004

O Realismo na pintura do século XIX. 

O realismo teve origem nas pinturas de Gustave Courbet, em França, e paralelamente na Inglaterra com "Irmandade dos pré-rafaelistas", por meados do início dos anos quarenta do século XIX.


Gustave Courbet, Os britadores de pedra 1850 Óleo sobre tela.

Anteriormente o romantismo que tinha por base um aforismo de Friedrich von Hardenberg (em 1789) que afirmava: « Procuramos acima de tudo o Absoluto, e só encontramos coisa». Este «só» era o ponto fucral do desapontamento romântico, e era isso, mais o academismo vigente que os realistas pretenderiam combater. Para isso queriam que o Romantismo "passasse a ser identificado como uma arte que se opunha à imitação da realidade com o propósito de se tornar, ela própria, uma realidade".

O realismo é caracterizado pela maneira prática como se gerem as questões diárias, há uma firmeza, que pressupõe o controlo do Homem perante os elementos e sobre outros homens. Há uma pressão que resulta do afastar da fantasia, imaginação e especulação da atenção do Homem e rotular as situações como «banais, rotineiras e desinteressantes».


Robert Martineau (pré-rafaelista), O último dia na casa velha, 1862 óleo sobre tela

Na questão dos temas, qualquer coisa que viva ou exista é um potencial tema, mas é a interpretação que a questão se torna complicada porque para atingir a tal "objectividade" que pretendiam os realistas usaram vários caminhos. Enquanto que Courbert usava heróis da classe trabalhadora em temas humildes e corriqueiros, com algumas preocupações sociais, onde pretendia «mostrar as coisas como elas são», os pré-rafaelistas tentavam pintar de uma forma meticulosamente igual à realidade pretendendo reconstruir o ambiente histórico e psicológico da maneira mais fiel.


Fonte: Malpas James, Realismo, Presença 2000

segunda-feira, dezembro 20, 2004

Corto Maltese - As despedidas 

Ontem o Público, publicou o penúltimo volume do Corto Maltese de Hugo Pratt. Por isso resolvi apresentar uma cronologia dos álbuns do Corto Maltese. A bibliografia usada está no fim do post.


1.A juventude (1904-1905)
publicado (1981-1982)


2.A balada do Mar Salgado (1913-1915)
publicado (1967-1969)


3.Sob o signo de Capricórnio(1916-1917)
publicado (1970)


4.Sempre um pouco mais longe(1917)
publicado (1967-1969)


5.As célticas(1917-1918)
publicado (1971-1972)


6.As etíopes(1918)
publicado (1972-1973)


7.Corto Maltese na Sibéria(1918-1920)
publicado (1974-1975)


8.A Fábula de Veneza(1920)
publicado (1977)


9.A casa dourada de Samarcanda(1921-1922)
publicado (1980)


10.A casa dourada de Samarcanda(1923)
publicado (1985)


11.As helvéticas(1924)
publicado (1987)


11.MU(1925)
publicado (1988-1991)



Links:
CortoMaltes
Sépia arte e estética

quinta-feira, dezembro 16, 2004

Original Vs Cópia 

Original


Cópia


segunda-feira, dezembro 13, 2004

Fotos do Panteão (Igreja de Santa Engrácia) 








Estas fotos foram tiradas por mim.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?