terça-feira, abril 27, 2004
Escolhas
Ontem à noite estive perante um dilema complicado. A questão era saber qual era o próximo livro a ler. Os candidatos eram: "o Existencialismo e um humanismo " do Sartre (com tradução e supostas explicações de Vergílio Ferreia), O Anti-cristo do Nietzsche, os "Cadernos de Guerra" do Sartre, ou a "Jangada de Pedra" do Saramago. Pensei, reflecti, dei uma espreitadela pelas páginas e finalmente escolhi - "A Relíquia" do Eça de Queirós. Os leitores mais atentos provavelmente já repararam que inicialmente o livro não estava na lista dos candidatos. Pois é. Mas escolhi este porque acho que era o que me iria dar mais prazer, na altura, e porque afinal se os ia ler a todos era só cada obra esperar a sua vez de ser executada.
Mas afinal, o que quer isto dizer? foi só para efectuar um exercício de narcisismo a frio, onde me vanglorio por ler determinados livros? Em certa medida, sim foi. Mas há mais.
O problema que tento focar foi o de fazer escolhas. No início perante uma situação analisamos os prós, os contras usamos um método e decidimos. O que à partida, pensamos ser a melhor decisão. Se o que resulta não é o que queremos, então erramos. Paciência.
Repensamos no método...afinal temos cabeça para pensar e de certeza que se usar mais isto ou aquilo se consegue chegar ao que queremos.
O que pretendo dizer é que é necessário falhar muito para se atinguir umas quantas (poucas) coisas boas. É preciso falhar bué. Se estamos demasiado focados em evitar isso e como tal damos demasida importância ao método de fazer as coisa, tentando com isso adiar a efectivação das ditas, então temos um problema. Demostramos medo de falhar. Consequência- bloqueamos. Não evoluimos e parecemos.
Isto pode parecer um pouco ...ridículo, mas se eu não conseguisse escolher que livro devorar a seguir, o que fazia? demorava uma carrada de tempo a decidir e por fim como não sabia (porque não há um metodo 100% seguro), não lia.
Sim, Sim, é estupído mas já me aconteceu. Passei uns meses assim. A melhor maneira de conseguir fazer as coisas é tentar faze-las, não arranjar desculpas esfarrapadas para as ir adiando.
Agora a minha questão está resolvida. E vocês? Sabem que livrinho devem ler a seguir ou...ainda estão a decidir?
Mas afinal, o que quer isto dizer? foi só para efectuar um exercício de narcisismo a frio, onde me vanglorio por ler determinados livros? Em certa medida, sim foi. Mas há mais.
O problema que tento focar foi o de fazer escolhas. No início perante uma situação analisamos os prós, os contras usamos um método e decidimos. O que à partida, pensamos ser a melhor decisão. Se o que resulta não é o que queremos, então erramos. Paciência.
Repensamos no método...afinal temos cabeça para pensar e de certeza que se usar mais isto ou aquilo se consegue chegar ao que queremos.
O que pretendo dizer é que é necessário falhar muito para se atinguir umas quantas (poucas) coisas boas. É preciso falhar bué. Se estamos demasiado focados em evitar isso e como tal damos demasida importância ao método de fazer as coisa, tentando com isso adiar a efectivação das ditas, então temos um problema. Demostramos medo de falhar. Consequência- bloqueamos. Não evoluimos e parecemos.
Isto pode parecer um pouco ...ridículo, mas se eu não conseguisse escolher que livro devorar a seguir, o que fazia? demorava uma carrada de tempo a decidir e por fim como não sabia (porque não há um metodo 100% seguro), não lia.
Sim, Sim, é estupído mas já me aconteceu. Passei uns meses assim. A melhor maneira de conseguir fazer as coisas é tentar faze-las, não arranjar desculpas esfarrapadas para as ir adiando.
Agora a minha questão está resolvida. E vocês? Sabem que livrinho devem ler a seguir ou...ainda estão a decidir?
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