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quarta-feira, maio 26, 2004

A Feira 

Hoje fui a Feira do Livro em Lisboa. Este ano está um bocadinho diferente. No centro do Parque Eduardo VII, em vez de mesmo encostada as traseiras do Marquês. Mas há mais novidades, a principal, são as barraquinhas de Farturas, mesmo no meio dos stands. É uma delicia, ver senhores e senhoras, rapazes e raparigas, meninos e meninas, Portugueses e Portuguesas (esta foi inspirada nos discursos do Jorge Sampaio), estrangeiros e estrangeiras, gordos e miúdas de boas carnes, a comer o seu Churro, com chocolate ou doce de Morango (2 Euros), e depois de religiosamente deitar o papel ao chão, enfiam as mãos besuntadas de óleo num qualquer livro de: astrologia, maçonaria, extraterrestres, Margarida Rebelo Pinto, Pedro Paixão, etc...
É lindo ver como as capas destes livros reflectem os raios solares. Uma óptima ideia que a organização teve, consegui que as pessoas identificassem os Livros, dos guardanapos de papel.

Acho que a leitura deve ser para todos, mas...custa-me ver a feira do Livro parecer uma mostra de pedaços de papel engordurados. Está certo que, com o dinheiro as editoras fazem com os livros supracitados, conseguem suportar a edição de Livros de saída mais complicada, ou mesmo de apostar em novos (e bons) autores, mas...sinceramente fico chocado no número de pessoas que compra este tipo de livros.

O livro pode ser: bem usado (no caso dos manuais técnicos, dicionários,...), enriquecimento (Literatura, poesia, cultura,...), ou como fonte de embrutecimento (não estimulando a inteligência, a sensibilidade, a lógica, ...).

Reconheço que o texto é um bocado preconceituoso, mas afinal é um artigo de opinião.

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