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terça-feira, agosto 22, 2006

Reflorestar a Serra da Estrela à Lowcost 

O ano passado foi um desastre para a floresta da Serra da Estrela. Bom...foi um desastre para quase todas as nossas matas, florestas e bosques. Este ano parece que não foi tanto assim...deve ter sido pela "censura" à cobertura jornalística dos incêndios florestais (segundo o Eduardo Cintra Torres).


Mas foi com surpresa que ao comprar uma garrafinha de água da "Serra da Estrela" (publicidade à parte) reparei que no rótulo havia um nota sobre como podia ajudar a reflorestar dita Serra. Podem encontrar instruções aqui. O esquema é simples: compra-se a aguinha mandam-se as provas de compra ou um sms. Depois de plantar uma árvore, só falta escrever um livro e ter uma criança para ganhar um sentido na vida.

Estas ideias modernaças da responsabilidade social\ecológica das empresas só lhes ficam bem. Não só se ganha dinheiro mas também se cria uma boa imagem. Pelo que sei é a única empresa do género que assumiu este tipo de compromisso.

Mais: se por obrigação tiverem de usar o carro todos os dias e tem um pequeno peso de consciência por isso. Agora podem-se redimir. Vão a este site Cooldriving.nl e podem fazer o cálculo da quantidade de dióxido de carbono que o veículo produz e o equivalente em árvores, que precisam de plantar, para compensar o mal que irremediavelmente se faz. Este site é de uma ONG e há a hipótese de enviar algum dinheiro para reflorestar florestas "ameaçadas" pelo abate indiscriminado.

É um bocadinho "Petit-bourgeois" visto que se paga para ter a consciência mais tranquila, mas mais vale isto que nada.

Concluindo: Pode aproveitar-se para fazer o cálculo do nº de árvores no site Cooldriving.nl e comprar umas garrafinhas de água que sai mais barato que "donativos" e é para uma Serra Nacioanl.

domingo, junho 11, 2006

Fim-de-semana em Sesimbra 



Semana do peixe-de-espada preto...bem bom!

terça-feira, abril 11, 2006

"Ice Age 2" 



Gostei.

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Cipião, onde estás? 



Publius Cornelius Scipio Africanus o Velho (Latim: P·CORNELIVS·P·F·L·N·SCIPIO·AFRICANVS¹) (236 a.C. - 183 a.C.) foi um general durante a Segunda guerra púnica e um estadista da República Romana. Filho de Públio Cornélio Cipião, ele é mais conhecido por ter derrotado Aníbal de Cartago, na batalha de Zama (que alguns historiadores rotulam de: "Batalha de Waterloo" -, da história antiga.) um feito que lhe rendeu o apelido Africanus. Quando Cipião morreu em meio há acusações de seus rivais de ter aceitado suborno de Antíoco III, a quem havia derrotado na Ásia Menor, o general tinha exilado-se na Espanha, longe de sua terra natal: Roma, e dizem que em seu túmulo mandou escrever: "Minha pátria ingrata não terá meus ossos."

(Aníbal)


segunda-feira, janeiro 02, 2006

O Natal 

Todos sabemos que o Pai Natal deixou de existir. Certo! e porquê? porque a empresa dele foi à falência devido a feroz concorrência da mais jovem e apta empresa no ramo: O subsídio de Natal. Que devido à parceria estrátegica com o subsídio de férias consegue oferecer as crianças muito mais do que a tradicional oferta de brinquedos.

quinta-feira, novembro 24, 2005

A Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves 

Soube por fonte bem colocada no IPM (Instituto Português Museus) que a Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves está em apuros financeiros. Chegou ao ponto de quase perderem a linha telefónica por não terem verba suficiente para pagar à PT.


O escândalo

Quando estive no Museu, no sábado passado, estranhei não haver vigilantes, quer na exposição permanente ou junto da exposição temporária (João Vaz (1859-1931) -Um Pintor do Naturalismo) mas como era sábado, pensei que tivessem a gozar o fim-de-semana. Afinal, estava enganado a crise também chegou ao Anastácio.
Como é possível que um Museu no centro de Lisboa, esteja à beira da falência? Será que o Gonçalves andou tantos anos a coleccionar objectos para acabarem numa cave de um qualquer armazém ou pior, desbaratados por um preço mixuruca. Há outros Museus que também estão mal, mas neste caso acho que a solução pode ser simples. O Museu está em crise porque as pessoas não sabem que naquela casa há...um Museu! A casa é bonita por fora, tem uma arquitectura diferente e está muito mal sinalizada. Localizado entre a Fontes Pereira de Melo/Maternidade Alfredo da Costa e entre o Monumental/Hotel Sheraton, só há uma placa indicativa do lado da Maternidade e mais nada.



A culpa

Eu acho que a culpa é do IPM. Não vai ser a direcção do Museu que vai pedir às entidades competentes que coloque mais placas a indicar onde está o Museu.



Outra sugestão

As centenas de pessoas que diariamente estão no engarrafamento na Fontes Pereira de Melo estão sub aproveitadas. Bastava um pouco de publicidade (ou pelo menos uma placa) para haver muito mais visitantes. Podiam por um cartaz, na dita avenida, a dizer algo do género: "Está farto de ver a traseira feia de um TIR na sua frente? está cansado de andar 2 kilometros em 10 minutos? Venha desfrutar as belas paisagens marítimas e a soberba decoração do final do séc. XIX".



+ sugestões

No Porto existe o Museu Romântico da Quinta da Macieirinha que está integrado com outros Museus do Porto num passeio chamado: passeio romântico (iniciativa da Câmara Municipal). Em Lisboa podiam fazer o mesmo mas sobre o Realismo ou sobre outro tema relacionado.

Para qualquer miúdo do 12º ano é uma grande seca ler as longas e descritivas páginas de "Os Maias" do Eça. Se os putos visitarem uma casa com o mesmo tipo de decoração até correm o risco de vir a gostar do livro.

Aderir ao grupo dos amigos do Museu sendo necessário pagar uma cota anual.

Não é preciso ser um génio e de certeza que a direcção do Museu se anda a mexer, mas aposto que esbarra contra a máquina burocrática que é o IPM. Iniciativa: precisa-se.

domingo, novembro 20, 2005

Rádio Fazuma 

Na Antena 3 entre o meio dia e as duas da tarde gosto de ouvir um programa chamado RádioFazUma, com o seu aminador...Doctor Amor. Genial. Outros sons menos intelectuais, mais primários mas muito divertidos: Reggae, Soul, Hip Hop.

Às vezes há músicas que são um bocado chatas mas os comentários do animador (Dr. Amor) são de ouvir e chorar por mais. Vale a pena experimentar. Para descontrair e curtir.

sábado, novembro 19, 2005

Belo Sábado 


De manhã fui à casa-museu Dr.Anastácio Gonçalves localizada no centro de Lisboa, perto da maternidade Alfredo da Costa.


Fui ver a exposição temporária sobre João Vaz (1859-1931) "Um Pintor do Naturalismo" patente até 30 de Novembro. Paisagens marítimas e arquitectura de igrejas é o que encontrei nos quadros deste pintor que pertenceu a famosa Geração de Leão.


Aproveitei e visitei o resto da casa, ou seja a exposição permanente: belos objectos colecionados pelo Sôr Doctor que comprou a casa ao José Malhoa (que a mandou construir a casa em 1904 para ser o seu estúdio), o espólio do pintor Silva Porto, etc, etc,etc...(são muitos objectos por isso são muitos etcs)



Pintura, pintura, pintura!!! muito bom.

Da parte da tarde: museu do Teatro. Belos jardins, muito bonitos mesmo...e o cheiro das flores. Mesmo no Inverno é agradável. Assisti a uma inauguração de "arte contemporânea" por um artista, de nome José Coelho, um pouco alucinado mas muito engraçado...no meio de umas quantas trapalhadas gostei do modo como o gajo disse, com um brilhozinho nos olhos, que tinha "aquele" sonho da escultura. Gostei das obras e simpatizei com o autor. Acho que é preciso mais gajos como este mesmo não sendo o "melhor" do Mundo pelo menos tem a coragem de assumir um sonho!

Nota:Para celebrar o Natal, os Museus estão a fazer descontos nos livros editados pelo IPM (Instituto Português de Museus) até dia 31 de Dezembro. Preços mais em conta de livros muito interessantes.

terça-feira, novembro 08, 2005

Uma pequena pausa 

Calma, calma foi só uma pequena pausa. Já voltei!

segunda-feira, setembro 05, 2005

URGENTEMENTE - EUGÉNIO DE ANDRADE 

É urgente o Amor,
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros,
e a luz impura até doer.
É urgente o amor,
É urgente permanecer.

terça-feira, agosto 30, 2005

"OS EDUKADORES" 

Eu estou em choque!!! Este filme é brutal!!! Como é possível fazer-se um filme destes? Incrível!

Choque! Choque! Choque!!! Filme a não perder, por nada. Mesmo que não gostem de cinema, vão ver este filme. Concordem ou não, vão ver este filme!

É um filme político, sem cair em estereótipos ou padrões. Com um assunto muito actual é uma verdadeira obra de arte, porque consegue tornar explícito algo que antes estava oculto, de um modo lógico. Ou seja: consegue transmitir um conceito facilitando a discussão (de um modo claro) sobre uma parte da sociedade actual. Nem que se veja com um olho clínico para tentar encontrar alguma (eventual) "falácia" é um filme que merece ser visto e apreciado. Inovador pelo conteúdo. É arte e da melhor!


"OS EDUKADORES é um filme sobre os últimos dez anos da minha vida-queria fazer parte de um movimento político sem nunca ter encontrado um que funcionasse.
Acho que vivemos numa época em que os jovens querem que exista uma mudança política, mas não sabem por onde começar. Talvez as nossas sociedades se tenham tornado tão individualistas que a dinâmica colectiva já não seja possível."

Hans Weingartner (realizador e argumentista)

domingo, agosto 28, 2005

Os Museus da capital 

O Museu do Chiado é capaz de ser dos piores museus que visitei nos últimos tempos.

Os funcionários parecem, segundo um amigo meu, uns "vencidos da vida". Paga-se 3 Euros e quase que se tem de pedir desculpa ao gajo do guichet pelo incômodo.

Podemos ver o seguinte desenho de Almada Negreiros...

...mas o resto das poucas obras, estão muito mal explicadas. Não há informação adequada. Não se distinguem as correntes representadas, nem há vontade de explicar nada ao visitante. Nem há caminhos tracados, é necessário voltar atrás e passar duas e três vezes pelos mesmos locais.

Eu acho que o Museu do Chiado é representativo da má organização dos museus da capital.

Do que visitei durante a minha recente viagem, o Museu Soares dos Reis(Porto), Sé de Braga e o Museu José Malhoa (Caldas da Rainha), foram os sítios mais bem organizados. Quanto às obras não posso avaliar se são representativas ou não, porque não tenho formação na área. Mas foram nestes locais (à excepção do Museu Soares dos Reis) que tive visitas guiadas. Assim pude mais facilmente perceber o que observava e apreciar o que via.

Em Lisboa por exemplo, o Museu do Azulejo e até o Museu de Arte Antiga, deixam muito a desejar no que toca a explicar as obras. Para perceber as coisas é preciso comprar (nas lojas dos Museus) livros caríssimos, onde o esforço que se tem é o dobro ou o triplo, seria mais fácil e mais eficaz explicar as obras no local. Como exemplo sugiro o modo como está organizada a exposição "A nova vida das imagens"(Pintura restaurada da colecção do Município de Leiria, séculos XVI-XVIII) na Câmara Municipal de Leiria .


O funcionamento da capital tem de ser diferente do resto do país (menos personalizado), mas de certeza que é nas áreas da informação e organização que fazer melhor não custa mais.


quarta-feira, agosto 24, 2005

Desde Guimarães...até às Caldas da Rainha 

Passei pela incrivel Citânia dos Briteiros, como podem ver na foto em baixo (se tiverem curiosidade vão a este site Casa de Sarmento.

Fui à Póvoa do Lanhoso. E parti para o Gêres onde...me faltaram os travões. Foi giro, mas como não queria repetir a brincadeira e como estava um bocado cansado, resolvi regressar. Infelizmente, não pude ir a Bragança. Mas tive pena. A aventura acabou cedo demais.

No regresso desde perto de Coimbra até Lisboa que o céu estava coberto por fumo dos incêndios. Uma tristeza. Portugal já é um país pobre e está a ficar cada vez mais pobre.

Na primeira noite que dormi na minha habitual cama, ao acordar, senti saudades do campismo. Aproveitei para ir ao Museu do Azulejo e fazer umas comprinhas.

Acabei as minhas visitas no Museu José Malhoa. Agora, vou aproveitar os últimos dias, antes de regressar à trincheira (trabalho) para me preparar para mais um ano de aventuras e...desventuras.

sábado, agosto 20, 2005

e depois de Guimarães? Só Deus sabe... 

Estou em Guimarães. E estou cansado. Amanhã Gerês e depois ou Bragança ou regresso a Lisboa.

Por um lado queria continuar a viagem, por outro estou cansado e tenho de preparar coisas em Lisboa. Que faço?

....................................em processamento...............................
....................................em processamento...............................
....................................em processamento...............................

É melhor decidir amanhã.

P.s.- O blog Universos assimétricos faz dois anos. Parabéns!

sexta-feira, agosto 19, 2005

Porto e Braga 

Agora estou em Braga. O que se passou desde dia 15? Bom de um modo muito rápido:

Dia 16: Porto, não fui ao Buçaco porque na Pampilhosa da serra estava a haver um terrível incêndio. Também não parei em Coimbra. A baixa do Porto é de doidos, a cidade parece um labirinto. Lá consegui encontrar o posto de turismo (passados 2 ou 3 horas de ter entrado na cidade) e fui ter com o meu contacto.

Dia 17: comecei pelo Museu Soares dos Reis (genial, muito bem pensado), torre dos clérigos, Livraria Lello e irmão, Sé, fundação Guerra Junqueiro, Igreja de Santa clara, Praça da Batalha (almocei com uns castiços ao lado), Estação de S. Bento, Bairro da Sé, Associação comercial do Porto, Igreja e Museu de S. Francisco, voltinha pela zona ribeirinha, museu do vinho do Porto, Palácio de cristal e de volta a casa.

Dia 18:Pequeno-almoço no Majestic, Mercado do Bulhão (Ò mour, nõu vai nada?), biblioteca Municipal (expor edições da "selva" do Ferreira de Castro), igreja de Santa Clara, casa do Infante, Feitoria Inglesa, viagem de barco pelo Douto, palácio de cristal, casa Romântica, casa Tait...despedida do Porto. Muito contrariado.

Cheguei a Braga, montei a barraca, posto de turismo...tomar banho e preparar o dia seguinte.

Dia 19: Continuamos a Bombar!!! Sé, Torre, etc, etc...

Quando tiver tempo logo pormenorizo as coisas, mas por agora...

Custo-me deixar o Porto. Que cidade!

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