terça-feira, agosto 30, 2005
"OS EDUKADORES"
Eu estou em choque!!! Este filme é brutal!!! Como é possível fazer-se um filme destes? Incrível!
Choque! Choque! Choque!!! Filme a não perder, por nada. Mesmo que não gostem de cinema, vão ver este filme. Concordem ou não, vão ver este filme!
É um filme político, sem cair em estereótipos ou padrões. Com um assunto muito actual é uma verdadeira obra de arte, porque consegue tornar explícito algo que antes estava oculto, de um modo lógico. Ou seja: consegue transmitir um conceito facilitando a discussão (de um modo claro) sobre uma parte da sociedade actual. Nem que se veja com um olho clínico para tentar encontrar alguma (eventual) "falácia" é um filme que merece ser visto e apreciado. Inovador pelo conteúdo. É arte e da melhor!
Choque! Choque! Choque!!! Filme a não perder, por nada. Mesmo que não gostem de cinema, vão ver este filme. Concordem ou não, vão ver este filme!
É um filme político, sem cair em estereótipos ou padrões. Com um assunto muito actual é uma verdadeira obra de arte, porque consegue tornar explícito algo que antes estava oculto, de um modo lógico. Ou seja: consegue transmitir um conceito facilitando a discussão (de um modo claro) sobre uma parte da sociedade actual. Nem que se veja com um olho clínico para tentar encontrar alguma (eventual) "falácia" é um filme que merece ser visto e apreciado. Inovador pelo conteúdo. É arte e da melhor!
"OS EDUKADORES é um filme sobre os últimos dez anos da minha vida-queria fazer parte de um movimento político sem nunca ter encontrado um que funcionasse.
Acho que vivemos numa época em que os jovens querem que exista uma mudança política, mas não sabem por onde começar. Talvez as nossas sociedades se tenham tornado tão individualistas que a dinâmica colectiva já não seja possível."Hans Weingartner (realizador e argumentista)
domingo, agosto 28, 2005
Os Museus da capital
O Museu do Chiado é capaz de ser dos piores museus que visitei nos últimos tempos.
Os funcionários parecem, segundo um amigo meu, uns "vencidos da vida". Paga-se 3 Euros e quase que se tem de pedir desculpa ao gajo do guichet pelo incômodo.
Podemos ver o seguinte desenho de Almada Negreiros...
...mas o resto das poucas obras, estão muito mal explicadas. Não há informação adequada. Não se distinguem as correntes representadas, nem há vontade de explicar nada ao visitante. Nem há caminhos tracados, é necessário voltar atrás e passar duas e três vezes pelos mesmos locais.
Eu acho que o Museu do Chiado é representativo da má organização dos museus da capital.
Do que visitei durante a minha recente viagem, o Museu Soares dos Reis(Porto), Sé de Braga e o Museu José Malhoa (Caldas da Rainha), foram os sítios mais bem organizados. Quanto às obras não posso avaliar se são representativas ou não, porque não tenho formação na área. Mas foram nestes locais (à excepção do Museu Soares dos Reis) que tive visitas guiadas. Assim pude mais facilmente perceber o que observava e apreciar o que via.
Em Lisboa por exemplo, o Museu do Azulejo e até o Museu de Arte Antiga, deixam muito a desejar no que toca a explicar as obras. Para perceber as coisas é preciso comprar (nas lojas dos Museus) livros caríssimos, onde o esforço que se tem é o dobro ou o triplo, seria mais fácil e mais eficaz explicar as obras no local. Como exemplo sugiro o modo como está organizada a exposição "A nova vida das imagens"(Pintura restaurada da colecção do Município de Leiria, séculos XVI-XVIII) na Câmara Municipal de Leiria .
Os funcionários parecem, segundo um amigo meu, uns "vencidos da vida". Paga-se 3 Euros e quase que se tem de pedir desculpa ao gajo do guichet pelo incômodo.
Podemos ver o seguinte desenho de Almada Negreiros...
...mas o resto das poucas obras, estão muito mal explicadas. Não há informação adequada. Não se distinguem as correntes representadas, nem há vontade de explicar nada ao visitante. Nem há caminhos tracados, é necessário voltar atrás e passar duas e três vezes pelos mesmos locais.
Eu acho que o Museu do Chiado é representativo da má organização dos museus da capital.
Do que visitei durante a minha recente viagem, o Museu Soares dos Reis(Porto), Sé de Braga e o Museu José Malhoa (Caldas da Rainha), foram os sítios mais bem organizados. Quanto às obras não posso avaliar se são representativas ou não, porque não tenho formação na área. Mas foram nestes locais (à excepção do Museu Soares dos Reis) que tive visitas guiadas. Assim pude mais facilmente perceber o que observava e apreciar o que via.
Em Lisboa por exemplo, o Museu do Azulejo e até o Museu de Arte Antiga, deixam muito a desejar no que toca a explicar as obras. Para perceber as coisas é preciso comprar (nas lojas dos Museus) livros caríssimos, onde o esforço que se tem é o dobro ou o triplo, seria mais fácil e mais eficaz explicar as obras no local. Como exemplo sugiro o modo como está organizada a exposição "A nova vida das imagens"(Pintura restaurada da colecção do Município de Leiria, séculos XVI-XVIII) na Câmara Municipal de Leiria .
O funcionamento da capital tem de ser diferente do resto do país (menos personalizado), mas de certeza que é nas áreas da informação e organização que fazer melhor não custa mais.
quarta-feira, agosto 24, 2005
Desde Guimarães...até às Caldas da Rainha
Passei pela incrivel Citânia dos Briteiros, como podem ver na foto em baixo (se tiverem curiosidade vão a este site Casa de Sarmento.
Fui à Póvoa do Lanhoso. E parti para o Gêres onde...me faltaram os travões. Foi giro, mas como não queria repetir a brincadeira e como estava um bocado cansado, resolvi regressar. Infelizmente, não pude ir a Bragança. Mas tive pena. A aventura acabou cedo demais.
No regresso desde perto de Coimbra até Lisboa que o céu estava coberto por fumo dos incêndios. Uma tristeza. Portugal já é um país pobre e está a ficar cada vez mais pobre.
Na primeira noite que dormi na minha habitual cama, ao acordar, senti saudades do campismo. Aproveitei para ir ao Museu do Azulejo e fazer umas comprinhas.
Acabei as minhas visitas no Museu José Malhoa. Agora, vou aproveitar os últimos dias, antes de regressar à trincheira (trabalho) para me preparar para mais um ano de aventuras e...desventuras.
Fui à Póvoa do Lanhoso. E parti para o Gêres onde...me faltaram os travões. Foi giro, mas como não queria repetir a brincadeira e como estava um bocado cansado, resolvi regressar. Infelizmente, não pude ir a Bragança. Mas tive pena. A aventura acabou cedo demais.
No regresso desde perto de Coimbra até Lisboa que o céu estava coberto por fumo dos incêndios. Uma tristeza. Portugal já é um país pobre e está a ficar cada vez mais pobre.
Na primeira noite que dormi na minha habitual cama, ao acordar, senti saudades do campismo. Aproveitei para ir ao Museu do Azulejo e fazer umas comprinhas.
Acabei as minhas visitas no Museu José Malhoa. Agora, vou aproveitar os últimos dias, antes de regressar à trincheira (trabalho) para me preparar para mais um ano de aventuras e...desventuras.
sábado, agosto 20, 2005
e depois de Guimarães? Só Deus sabe...
Estou em Guimarães. E estou cansado. Amanhã Gerês e depois ou Bragança ou regresso a Lisboa.
Por um lado queria continuar a viagem, por outro estou cansado e tenho de preparar coisas em Lisboa. Que faço?
....................................em processamento...............................
....................................em processamento...............................
....................................em processamento...............................
É melhor decidir amanhã.
P.s.- O blog Universos assimétricos faz dois anos. Parabéns!
Por um lado queria continuar a viagem, por outro estou cansado e tenho de preparar coisas em Lisboa. Que faço?
....................................em processamento...............................
....................................em processamento...............................
....................................em processamento...............................
É melhor decidir amanhã.
P.s.- O blog Universos assimétricos faz dois anos. Parabéns!
sexta-feira, agosto 19, 2005
Porto e Braga
Agora estou em Braga. O que se passou desde dia 15? Bom de um modo muito rápido:
Dia 16: Porto, não fui ao Buçaco porque na Pampilhosa da serra estava a haver um terrível incêndio. Também não parei em Coimbra. A baixa do Porto é de doidos, a cidade parece um labirinto. Lá consegui encontrar o posto de turismo (passados 2 ou 3 horas de ter entrado na cidade) e fui ter com o meu contacto.
Dia 17: comecei pelo Museu Soares dos Reis (genial, muito bem pensado), torre dos clérigos, Livraria Lello e irmão, Sé, fundação Guerra Junqueiro, Igreja de Santa clara, Praça da Batalha (almocei com uns castiços ao lado), Estação de S. Bento, Bairro da Sé, Associação comercial do Porto, Igreja e Museu de S. Francisco, voltinha pela zona ribeirinha, museu do vinho do Porto, Palácio de cristal e de volta a casa.
Dia 18:Pequeno-almoço no Majestic, Mercado do Bulhão (Ò mour, nõu vai nada?), biblioteca Municipal (expor edições da "selva" do Ferreira de Castro), igreja de Santa Clara, casa do Infante, Feitoria Inglesa, viagem de barco pelo Douto, palácio de cristal, casa Romântica, casa Tait...despedida do Porto. Muito contrariado.
Cheguei a Braga, montei a barraca, posto de turismo...tomar banho e preparar o dia seguinte.
Dia 19: Continuamos a Bombar!!! Sé, Torre, etc, etc...
Quando tiver tempo logo pormenorizo as coisas, mas por agora...
Custo-me deixar o Porto. Que cidade!
Dia 16: Porto, não fui ao Buçaco porque na Pampilhosa da serra estava a haver um terrível incêndio. Também não parei em Coimbra. A baixa do Porto é de doidos, a cidade parece um labirinto. Lá consegui encontrar o posto de turismo (passados 2 ou 3 horas de ter entrado na cidade) e fui ter com o meu contacto.
Dia 17: comecei pelo Museu Soares dos Reis (genial, muito bem pensado), torre dos clérigos, Livraria Lello e irmão, Sé, fundação Guerra Junqueiro, Igreja de Santa clara, Praça da Batalha (almocei com uns castiços ao lado), Estação de S. Bento, Bairro da Sé, Associação comercial do Porto, Igreja e Museu de S. Francisco, voltinha pela zona ribeirinha, museu do vinho do Porto, Palácio de cristal e de volta a casa.
Dia 18:Pequeno-almoço no Majestic, Mercado do Bulhão (Ò mour, nõu vai nada?), biblioteca Municipal (expor edições da "selva" do Ferreira de Castro), igreja de Santa Clara, casa do Infante, Feitoria Inglesa, viagem de barco pelo Douto, palácio de cristal, casa Romântica, casa Tait...despedida do Porto. Muito contrariado.
Cheguei a Braga, montei a barraca, posto de turismo...tomar banho e preparar o dia seguinte.
Dia 19: Continuamos a Bombar!!! Sé, Torre, etc, etc...
Quando tiver tempo logo pormenorizo as coisas, mas por agora...
Custo-me deixar o Porto. Que cidade!
segunda-feira, agosto 15, 2005
Uma festa de surpresa e as primeiras frustrações
Desculpem pela escrita não ser muito cuidada, é que estou num cibercafé e isto é caro.
Dia 14
Sem sítio definido para dormir e com o tempo a passar lá fui um bocado à rasca.
Comecei por ir à praia mais segura do País. A praia do Baleal é uma colónia de férias para o pessoal da PSP...aqui é que não há arrastão de certeza, que os homens de bigode e pança saliente não deixam. Instalaram-se uns franceses ao meu lado, que se revelaram serem imigrantes...Portugueses. As habituais cenas...enfim, lutar por uma vida melhor tem custos...pena é que seja a língua que pague.
Voltar, arrumar as tralhas e tomar banho. Paguei 6 euros...por uma noite no parque, apesar de ter de levar com o ladrar do cão do vizinho e os sons do casal ao lado, as filas para tomar banho, até que foi barato.
Ainda tentei ir a Igreja de São Pedro estava ocupada pela seita (tentei 5 vezes) e a Igreja da misericórdia não entrei porque faltava meia hora para fecharem. Sai de Peniche ao 12h00m, passei outra vez pelo Autogueia da Baleia e adivinhem como estava a Igreja? Pois, fechada!!! Meia-volta com o carro e para Óbidos.
Banda sonora:"Born to be will". A uns alucinantes 100km/h (desta vez não ligue o turbo).
Cheguei a Óbidos e munido com o conselho da Luísa (entrelinhas), lá fui ao largo da Igreja de Santa Maria para fazer o post que podem ler abaixo e sem pagar nada. Boa ideia a da Câmara de Óbidos: Internet à borlix. Fixe. Reparei também que no posto de Turismo davam (alugavam?) uns aparelhos de bolso com fones e com mensagens programadas em que era só digitar o número do posto onde se estava e uma voz feminina (tipo linha erótica...isto é só ficção), falava sobre o que se estava a ver. Como nos países civilizados.
Comecei pela capela de São Martinho. Feita em 12.. tentei admirar o gótico. Depois a Igreja da Misericórdia, onde tive a sorte de meter conversa com um gajo que estava a guardar aquilo. O rapaz estava prontíssimo a dar explicações e a tirar dúvidas. E aguentou a hora que eu lá estive. Da igreja reparei nos belos quadros, nos azulejos (os mais bem conservados do século XVII), e no altar de madeira, os tectos e paredes também estavam ricamente pintados. Da conversa com o bacano, ele com bastante disposição explicou-me que: O túmulo que estava no chão é de um aia de D. Teresa (não tenho aqui os meus apontamentos, por isso não tenho a certeza) de Áustria, o boneco de Jesus é articulado e em principio estava dentro do altar de madeira e só era exposta de vez em quando, a dica de na Igreja de São Pedro só lá estar a pedra tumular de Josefa de Óbidos e não as ossadas que provavelmente se perderam no terramoto de 1755 e, finalmente: nós começamos a fazer azulejos porque queríamos decorar as Igrejas e não tínhamos dinheiro para comprar tecidos do Oriente (séc. XVI). Gajo porreiro.
Igreja de Santa Maria...interessante. Igreja de São Pedro reparei no pormenor da pedra e outros que o Saramago descreve no livro.
Ponto negro: os museus estavam fechados. No turismo não sabiam porquê. Por volta das 17h00m, fui-me embora, com a noção que me ficou muito para ver. Tenho de cá voltar, talvez um fim-de-semana.
Destino: Alcobaça.
O parque de campismo é muito fixe. Tive a sorte de haver festa em Aljubarrota, por isso depois de montar a barraca, fui ver a "feira medieval". Os locais mascarados de cortesãos e cortesãs a vender os seus produtos locais. Tiro ao arco, tapeçaria, artesanato, gajos mascarados de cavaleiros...enfim muito engraçado. Jantei pedaços de porco no pão e vinho como sobremesa uma maça de Aljubarrota (oferecida e bem boas). Isto é tudo muito engraçado, mas não esquecendo que a batalha de Aljubarrota, não foi aqui mas em S. Jorge que fica a 5 km do Mosteiro da Batalha.
Belo dia de aniversário.
Dia 15
9h00 alvorada. Fui direito às termas/hotel. Preços proibitivos.
10h00 na localidade de Cós, com o Mosteiro fechado, lá andei atrás de uma senhora que supostamente tinha a chave. Nada de senhora e nada de chave.
11h00 Porto de Mós. Porta do castelo fechada.
11h30 S.Jorge. Queria visitar o Museu Militar, que descobri estava fechado. A capela que o contestável mandou construir, também!!!
12h00 chegada à Batalha.
13h30 Por causa de uma meia-maratona, fiquei uma hora e meia dentro do carro a andar a passo de caracol. Só me apetecia era FUZILAR os gajos da GNR, que são BURROS e não sabem desviar o trânsito do centro da vila. Estava a suar que nem um porco e a manhã não me tinha corrido bem, mas fui ver o Mosteiro. Apesar da fraca disposição, lá vi umas turistas jeitosas. Perdão: uns monumentos giros!
14h00 De regresso a Alcobaça: Banho.
14h20 Mosteiro de Alcobaça: Que brutalidade. A nave da igreja é a mais longa de Portugal. E os túmulos de Inês e Pedro!!! Já cá tinha estado, mas fiquei impressionado.
16h15 comprar víveres.
16h30 em direcção à Nazaré, para fazer praia. Passei por Cós, o mosteiro continuava fechado!
17h00 tentei estacionar na Nazaré, que graças a dois circos estava com os terrenos quase todos ocupados.
17h45 desisti da Nazaré. Destino: Praia dos Salgados.
18h00 tentei estacionar na praia dos Salgados.
18h30 decidi que o dia não me estava a correr de feição e voltei para Alcobaça
17h30 Banho!!!!
18h00 Dormir.
20h00 Jantar e café.
Amanhã parto para: Buçaco, Luso e acabo o dia no Porto. De manhã ainda vou, aqui em Alcobaça, ao Museu Nacional do Vinho e ao Museu da Faiança.
Dia 14
Sem sítio definido para dormir e com o tempo a passar lá fui um bocado à rasca.
Comecei por ir à praia mais segura do País. A praia do Baleal é uma colónia de férias para o pessoal da PSP...aqui é que não há arrastão de certeza, que os homens de bigode e pança saliente não deixam. Instalaram-se uns franceses ao meu lado, que se revelaram serem imigrantes...Portugueses. As habituais cenas...enfim, lutar por uma vida melhor tem custos...pena é que seja a língua que pague.
Voltar, arrumar as tralhas e tomar banho. Paguei 6 euros...por uma noite no parque, apesar de ter de levar com o ladrar do cão do vizinho e os sons do casal ao lado, as filas para tomar banho, até que foi barato.
Ainda tentei ir a Igreja de São Pedro estava ocupada pela seita (tentei 5 vezes) e a Igreja da misericórdia não entrei porque faltava meia hora para fecharem. Sai de Peniche ao 12h00m, passei outra vez pelo Autogueia da Baleia e adivinhem como estava a Igreja? Pois, fechada!!! Meia-volta com o carro e para Óbidos.
Banda sonora:"Born to be will". A uns alucinantes 100km/h (desta vez não ligue o turbo).
Cheguei a Óbidos e munido com o conselho da Luísa (entrelinhas), lá fui ao largo da Igreja de Santa Maria para fazer o post que podem ler abaixo e sem pagar nada. Boa ideia a da Câmara de Óbidos: Internet à borlix. Fixe. Reparei também que no posto de Turismo davam (alugavam?) uns aparelhos de bolso com fones e com mensagens programadas em que era só digitar o número do posto onde se estava e uma voz feminina (tipo linha erótica...isto é só ficção), falava sobre o que se estava a ver. Como nos países civilizados.
Comecei pela capela de São Martinho. Feita em 12.. tentei admirar o gótico. Depois a Igreja da Misericórdia, onde tive a sorte de meter conversa com um gajo que estava a guardar aquilo. O rapaz estava prontíssimo a dar explicações e a tirar dúvidas. E aguentou a hora que eu lá estive. Da igreja reparei nos belos quadros, nos azulejos (os mais bem conservados do século XVII), e no altar de madeira, os tectos e paredes também estavam ricamente pintados. Da conversa com o bacano, ele com bastante disposição explicou-me que: O túmulo que estava no chão é de um aia de D. Teresa (não tenho aqui os meus apontamentos, por isso não tenho a certeza) de Áustria, o boneco de Jesus é articulado e em principio estava dentro do altar de madeira e só era exposta de vez em quando, a dica de na Igreja de São Pedro só lá estar a pedra tumular de Josefa de Óbidos e não as ossadas que provavelmente se perderam no terramoto de 1755 e, finalmente: nós começamos a fazer azulejos porque queríamos decorar as Igrejas e não tínhamos dinheiro para comprar tecidos do Oriente (séc. XVI). Gajo porreiro.
Igreja de Santa Maria...interessante. Igreja de São Pedro reparei no pormenor da pedra e outros que o Saramago descreve no livro.
Ponto negro: os museus estavam fechados. No turismo não sabiam porquê. Por volta das 17h00m, fui-me embora, com a noção que me ficou muito para ver. Tenho de cá voltar, talvez um fim-de-semana.
Destino: Alcobaça.
O parque de campismo é muito fixe. Tive a sorte de haver festa em Aljubarrota, por isso depois de montar a barraca, fui ver a "feira medieval". Os locais mascarados de cortesãos e cortesãs a vender os seus produtos locais. Tiro ao arco, tapeçaria, artesanato, gajos mascarados de cavaleiros...enfim muito engraçado. Jantei pedaços de porco no pão e vinho como sobremesa uma maça de Aljubarrota (oferecida e bem boas). Isto é tudo muito engraçado, mas não esquecendo que a batalha de Aljubarrota, não foi aqui mas em S. Jorge que fica a 5 km do Mosteiro da Batalha.
Belo dia de aniversário.
Dia 15
9h00 alvorada. Fui direito às termas/hotel. Preços proibitivos.
10h00 na localidade de Cós, com o Mosteiro fechado, lá andei atrás de uma senhora que supostamente tinha a chave. Nada de senhora e nada de chave.
11h00 Porto de Mós. Porta do castelo fechada.
11h30 S.Jorge. Queria visitar o Museu Militar, que descobri estava fechado. A capela que o contestável mandou construir, também!!!
12h00 chegada à Batalha.
13h30 Por causa de uma meia-maratona, fiquei uma hora e meia dentro do carro a andar a passo de caracol. Só me apetecia era FUZILAR os gajos da GNR, que são BURROS e não sabem desviar o trânsito do centro da vila. Estava a suar que nem um porco e a manhã não me tinha corrido bem, mas fui ver o Mosteiro. Apesar da fraca disposição, lá vi umas turistas jeitosas. Perdão: uns monumentos giros!
14h00 De regresso a Alcobaça: Banho.
14h20 Mosteiro de Alcobaça: Que brutalidade. A nave da igreja é a mais longa de Portugal. E os túmulos de Inês e Pedro!!! Já cá tinha estado, mas fiquei impressionado.
16h15 comprar víveres.
16h30 em direcção à Nazaré, para fazer praia. Passei por Cós, o mosteiro continuava fechado!
17h00 tentei estacionar na Nazaré, que graças a dois circos estava com os terrenos quase todos ocupados.
17h45 desisti da Nazaré. Destino: Praia dos Salgados.
18h00 tentei estacionar na praia dos Salgados.
18h30 decidi que o dia não me estava a correr de feição e voltei para Alcobaça
17h30 Banho!!!!
18h00 Dormir.
20h00 Jantar e café.
Amanhã parto para: Buçaco, Luso e acabo o dia no Porto. De manhã ainda vou, aqui em Alcobaça, ao Museu Nacional do Vinho e ao Museu da Faiança.
domingo, agosto 14, 2005
Peniche
A8 e depois de IC6, lá cheguei a Atouguia da Baleia, terra antes de Peniche onde está a igreja de São Leonardo, segundo o viajante do livro "Viagem a Portugal" do Saramago é digna de se ver. Pena é estar fechada. Aproveitei para ir beber um cafezinho e dirigi-me à pastelaria "A trincheira" (sim, é verdade, existe uma pastelaria com este nome). No dia seguinte quando sai de Peniche ainda passei por aqui, mas as portas continuavam fechadas.
Quando cheguei a Peniche, foi ao parque de campismo. Montei tão bem a tenda que tive de colocar todo o meu material dentro dela senão à mais leve brisa, iria pelos ares. De construção sólida, como podem ver. Com a barraca armada, lá fui até ao centro de turismo, queria saber a que horas haviam barcos para as Berlengas. Pelo caminho e enquanto lia o mapa, três francesas, pediram-me boleia para o centro da cidade (3 km), vinham carregadas com as: mochilas, tendas, sacos e uma prancha de surf. Como também sou um coração de manteiga, lá às levei. Não lhes disse:"Very white, must go to the beach", não queria passar por saloio. Mas pelo caminho, elas disseram que tinham estado em Lisboa (Alfama) e que tinha havido um gajo que lhes tentou vender haxixe (escândalo!!!). Elas sairam ao pé do posto de turismo e muito me agradeceram. Para mim, não custou nada e até foi interessante conhecer as moçoilas.
De regresso à pista do viajante (do Saramago), dirigiu-me ao porto, para comprar um bilhete para as Berlengas. Custou 17 euros, com partida às 14h 30m (ainda tinha 2 horas a secar). Almocei no restaurante "A gaivota" (sim, foi o mesmo do viajante). Notem: estou só a seguir o gajo, tenho a noção do que faço e não vou cair no rídiculo de ir à mesma casa-de-banho que o viajante. Valha-me a razão! No restaurante, pedi uma espetada de chocos (o viajante foi no cherne). O almocinho estava uma delícia, com um molhinho de manteiga, e uma saladinha. Até me babei todo...comprovei: vale a pena confiar no viajante!!! O gajo sabe o que diz.
Depois do repasto, dei umas voltinhas pela cidade. Cheia de gente e com uma feira ruidoso junto ao forte. Pergunto-me: "o que é que o action men tem a ver com Peniche? ou o spider men". Raios os partam a todos.
Por três vezes tentei entrar na Igreja de São Pedro, mas graças a um casamento fiquei cá fora. Desisti. Voltei para o cais. No dia seguinte tentei de novo, desta vez foi graças a um baptizado.
A caminho da Berlenga vi, do outro lado do cais barcos de pesca e embarcações a serem reparadas, por curiosidade perguntei ao pescador que nos levava se aquilo ainda estava activo. Fiquei aliviado com o "sim", sempre é sinal que aqui ainda há algum trabalho.
O forte de São João Batista está transformado em casa de abrigo. E há casas de pescadores, na ilha. Lindíssima. Selvagem. Com montes de gaivotas e suas crias. Que paisagem. Mesmo assim ainda vi no chão um maço de "Camel", é claro que o apanhei para deitar no lixo.
O viajante não conseguiu ir as Berlengas.
Ainda passei pela Igreja da Misericórdia. Estavam a expor o espólio da igreja e misericórdia para arranjarem fundos para restaurar várias peças (que também estavam expostas). De destacar uma peça em madeira que segundo a lenda foi encontrada ao largo da Berlenga, o tema é a vida de Jesus. As pessoas estão vestidas com roupas medievais e a peça é mesmo lindíssima. Também há pinturas, das quais gostei da pieta, apesar de ter um rasgo na tela.
Jantei a ver o pôr-do-sol perto do cabo carvoeiro.
Cada vez gosto mais desta terra, vale mesmo a pena vir a Peniche.
P.S.-Obrigado Luísa pela dica da net, à borla, em Óbidos.
P.s. II- As fotos não são minhas.
Quando cheguei a Peniche, foi ao parque de campismo. Montei tão bem a tenda que tive de colocar todo o meu material dentro dela senão à mais leve brisa, iria pelos ares. De construção sólida, como podem ver. Com a barraca armada, lá fui até ao centro de turismo, queria saber a que horas haviam barcos para as Berlengas. Pelo caminho e enquanto lia o mapa, três francesas, pediram-me boleia para o centro da cidade (3 km), vinham carregadas com as: mochilas, tendas, sacos e uma prancha de surf. Como também sou um coração de manteiga, lá às levei. Não lhes disse:"Very white, must go to the beach", não queria passar por saloio. Mas pelo caminho, elas disseram que tinham estado em Lisboa (Alfama) e que tinha havido um gajo que lhes tentou vender haxixe (escândalo!!!). Elas sairam ao pé do posto de turismo e muito me agradeceram. Para mim, não custou nada e até foi interessante conhecer as moçoilas.
De regresso à pista do viajante (do Saramago), dirigiu-me ao porto, para comprar um bilhete para as Berlengas. Custou 17 euros, com partida às 14h 30m (ainda tinha 2 horas a secar). Almocei no restaurante "A gaivota" (sim, foi o mesmo do viajante). Notem: estou só a seguir o gajo, tenho a noção do que faço e não vou cair no rídiculo de ir à mesma casa-de-banho que o viajante. Valha-me a razão! No restaurante, pedi uma espetada de chocos (o viajante foi no cherne). O almocinho estava uma delícia, com um molhinho de manteiga, e uma saladinha. Até me babei todo...comprovei: vale a pena confiar no viajante!!! O gajo sabe o que diz.
Depois do repasto, dei umas voltinhas pela cidade. Cheia de gente e com uma feira ruidoso junto ao forte. Pergunto-me: "o que é que o action men tem a ver com Peniche? ou o spider men". Raios os partam a todos.
Por três vezes tentei entrar na Igreja de São Pedro, mas graças a um casamento fiquei cá fora. Desisti. Voltei para o cais. No dia seguinte tentei de novo, desta vez foi graças a um baptizado.
A caminho da Berlenga vi, do outro lado do cais barcos de pesca e embarcações a serem reparadas, por curiosidade perguntei ao pescador que nos levava se aquilo ainda estava activo. Fiquei aliviado com o "sim", sempre é sinal que aqui ainda há algum trabalho.
O forte de São João Batista está transformado em casa de abrigo. E há casas de pescadores, na ilha. Lindíssima. Selvagem. Com montes de gaivotas e suas crias. Que paisagem. Mesmo assim ainda vi no chão um maço de "Camel", é claro que o apanhei para deitar no lixo.
O viajante não conseguiu ir as Berlengas.
Ainda passei pela Igreja da Misericórdia. Estavam a expor o espólio da igreja e misericórdia para arranjarem fundos para restaurar várias peças (que também estavam expostas). De destacar uma peça em madeira que segundo a lenda foi encontrada ao largo da Berlenga, o tema é a vida de Jesus. As pessoas estão vestidas com roupas medievais e a peça é mesmo lindíssima. Também há pinturas, das quais gostei da pieta, apesar de ter um rasgo na tela.
Jantei a ver o pôr-do-sol perto do cabo carvoeiro.
Cada vez gosto mais desta terra, vale mesmo a pena vir a Peniche.
P.S.-Obrigado Luísa pela dica da net, à borla, em Óbidos.
P.s. II- As fotos não são minhas.
Parabéns Francisco
Parabéns a mim
nesta data querida
muitas felicidades,
muitos anos de vida
hoje é dia de festa,
Canta a minha alma,
para o menino: Francisco
uma salva de Palmas
(clap, clap, clap)
Obrigado a todos os que passam por este blog.
nesta data querida
muitas felicidades,
muitos anos de vida
hoje é dia de festa,
Canta a minha alma,
para o menino: Francisco
uma salva de Palmas
(clap, clap, clap)
Obrigado a todos os que passam por este blog.
sexta-feira, agosto 12, 2005
Adeus Lisboa e até ao meu regresso!
Adeus tristeza, até depois
Chamo-te triste por sentir que entre os dois
Não há mais nada pra fazer ou conversar
Chegou a hora de acabar
Chamo-te triste por sentir que entre os dois
Não há mais nada pra fazer ou conversar
Chegou a hora de acabar
Na minha vida fiz viagens de ida e volta
Cantei de tudo por ser um cantor à solta
Devagarinho num couplé pra começar
Com muita força no refrão que é popular
Mas outra vez a triste sorte não sorriu
E o meu futuro foi aquilo que se viu
Cantei de tudo por ser um cantor à solta
Devagarinho num couplé pra começar
Com muita força no refrão que é popular
Mas outra vez a triste sorte não sorriu
E o meu futuro foi aquilo que se viu
Não vou no Niassa ou no Santa Maria, e também não vou para as ex-colónias. Mas vou partir de férias!
De carrinha, tenda emprestada (obrigado VMiguel) ocúlos escuros, e com o mapa de Portugal (Michelin) mais o "Viagem a Portugal" do Saramago, vou pela estrada fora...ao som do "Born to be will".
Programa das festas: Peniche, Óbidos, Coimbra(?), Luso, Porto, Braga,
Gêres, Vigo(?), Parque de Montesinho, Bragança, Vila Real, Serra da Estrela, Mação e finalmente Alverca.
Se puder (e arranjar) sítio, num qualquer cyber café, publico as crónicas do Caminhante (o Saramago usou no livro acima dito o Viajante). Senão, só em Setembro.
P.S.- Ontem fui ao teatro da Trindade ver a peça "Ensaio sobre a Cegueira" com o grupo de teatro "o Bando". Simplesmente: Genial!!! Vale MESMO a pena.
domingo, agosto 07, 2005
Bons Delírios...
Parabéns Elsa, o teu blog Delírios 2004 (morada antiga) fez um ano. Parabéns!!! É um blog muito fixe!
A Elsa, aproveitou a ocasião para emigrar para a blogspot. O meu link, já está actualizado Delírios 2004 (nova morada).
Tenho a certeza que este vai ser mais um bom ano de bons Delírios. Obrigado, pelo teu blog e pela tua amizade.
A Elsa, aproveitou a ocasião para emigrar para a blogspot. O meu link, já está actualizado Delírios 2004 (nova morada).
Tenho a certeza que este vai ser mais um bom ano de bons Delírios. Obrigado, pelo teu blog e pela tua amizade.
terça-feira, agosto 02, 2005
"O jogo das contas de vidro" de Hermann Hesse
O livro, foi publicado em 1943. Três anos antes de Hermann Hesse receber o prémio Nobel. Aprofundam-se as ideias presente em "Siddhartha" e a relação com o leitor, é um pouco mais interactiva. No entanto as bases do pensamento orientalista, são novamente usadas: Chinês (teoria dos contraditórios: ying e yang) e Indiano (reencarnação).
"O jogo das contas de vidro" é um jogo criado a partir de música e da matemática, em partes iguais. O jogo criou uma linguagem que permita a unificação de todas as ciências com todas as artes. A maneira como se joga é baseada na notação do xadrez, só que em vez de movimentos de peças subordinadas a um plano, temos conceitos que fluem entre si para representar uma determinada ideia. Este jogo é propriedade de um mundo chamado "Castália", composto por intelectuais/artistas, que para atingirem um nível de mestria são precisos muitos anos de estudo, não possuírem bens materiais, não terem esposa e serem humildes. Eles não se relacionam com o resto das pessoas, estas pertencem ao "Século".
Este livro é composto pelo manuscrito, poesias e anexos. O autor usa o contraditório como apoio à forma de narração, ou seja no início usa maioritariamente um tom formal (usa a 1ª pessoa do plural) e por vezes recorre a um modo mais pessoal (3ª pessoa do singular), para descrever emoções ou pensamentos, no fim do livro as proporções estão invertidas.
Josef Knecht é o nosso herói. O objectivo do livro é descrever a sua vida nomeadamente: infância, recrutamento, estudos, missões, cargos administrativos, tomada do mais elevado cargo, fuga e finalmente a morte. Fala-se de meditação e a centrar-se de modo a não se desgastar com o dia-a-dia.
Houve vezes em que pensei, este livro é um bocado chato porque o gajo vive numa fantasia, para logo a personagem nas próximas linhas dizer que pretende conhecer como é o Mundo - a Realidade. O autor "estica" a situação para que o leitor perceba (ou sinta) o que a própria personagem sente. O caminho de Knecht passa por lutas e discussões e é através delas que ele descobre a sua relação com a realidade e a falta que sente por não ter contactos com o século.
Nos anexos há um testemunho de uma reencarnação de Knecht quando ele se torna discípulo de um yogin, em que este refere que tudo é Maya (ilusão). Tudo o que se passa na vida é ilusão, e só através de um método XPTO é que se consegue chegar à realidade e à libertação do ciclo de nascimentos/mortes a que o homem está sujeito.
Acho que vale a pena ler, mas para mim os melhores de Hesse continuam a ser "Siddhartha" e "O lobo das estepes".
"O jogo das contas de vidro" é um jogo criado a partir de música e da matemática, em partes iguais. O jogo criou uma linguagem que permita a unificação de todas as ciências com todas as artes. A maneira como se joga é baseada na notação do xadrez, só que em vez de movimentos de peças subordinadas a um plano, temos conceitos que fluem entre si para representar uma determinada ideia. Este jogo é propriedade de um mundo chamado "Castália", composto por intelectuais/artistas, que para atingirem um nível de mestria são precisos muitos anos de estudo, não possuírem bens materiais, não terem esposa e serem humildes. Eles não se relacionam com o resto das pessoas, estas pertencem ao "Século".
Este livro é composto pelo manuscrito, poesias e anexos. O autor usa o contraditório como apoio à forma de narração, ou seja no início usa maioritariamente um tom formal (usa a 1ª pessoa do plural) e por vezes recorre a um modo mais pessoal (3ª pessoa do singular), para descrever emoções ou pensamentos, no fim do livro as proporções estão invertidas.
Josef Knecht é o nosso herói. O objectivo do livro é descrever a sua vida nomeadamente: infância, recrutamento, estudos, missões, cargos administrativos, tomada do mais elevado cargo, fuga e finalmente a morte. Fala-se de meditação e a centrar-se de modo a não se desgastar com o dia-a-dia.
Houve vezes em que pensei, este livro é um bocado chato porque o gajo vive numa fantasia, para logo a personagem nas próximas linhas dizer que pretende conhecer como é o Mundo - a Realidade. O autor "estica" a situação para que o leitor perceba (ou sinta) o que a própria personagem sente. O caminho de Knecht passa por lutas e discussões e é através delas que ele descobre a sua relação com a realidade e a falta que sente por não ter contactos com o século.
Nos anexos há um testemunho de uma reencarnação de Knecht quando ele se torna discípulo de um yogin, em que este refere que tudo é Maya (ilusão). Tudo o que se passa na vida é ilusão, e só através de um método XPTO é que se consegue chegar à realidade e à libertação do ciclo de nascimentos/mortes a que o homem está sujeito.
Acho que vale a pena ler, mas para mim os melhores de Hesse continuam a ser "Siddhartha" e "O lobo das estepes".